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quarta-feira, 17 de junho de 2009

25 atos para levar para sempre

Ato 1

O momento em que eu nasci. Nove horas da manhã em São Paulo.

Ato 2

Pneumonia. Eu tinha apenas 17 dias e fiquei quase 2 meses internado. Embora tenha sido desacreditado por todos os médicos, a fé e o amor de meus pais e familiares me salvou. “Filho da Promessa”

Ato 3

As inúmeras vezes que pedi minha mãe para ler Bernardo e Bianca para mim. Minha história favorita.

Ato 4

As festas de aniversário. Minhas tias Lu (na época Tuti) e Meire decorando. Tio Marquinhos e Tia Nem ajudando minha mãe com os comes e bebes.

Ato 5

Lambada com a Priscila, brincadeiras com a Keyla e Nilmara, vôlei com Vinicius, Kyas e Eli.

Ato 6

Teve um dia que minha mãe prometeu me levar no Trem da Alegria (uma espécie de “ônibus” aberto, todo iluminado, que fica tocando músicas infantis). Eu, todo animado, pedi a empregada da época que me levasse rápido da escola para a casa na garupa de sua bicicleta. Enfiei o pé no raio da roda, muito sangue, alguns pontos. Fiquei sem ir à escola por alguns dias e ganhei muitos presentes. Não doeu tanto assim, ainda tenho uma cicatriz.

Ato 7

O dia em que “cozinhei” na hidromassagem. Sem que minha mãe soubesse liguei a água na maior temperatura. Ela chegou a tempo de salvar a minha vida

Ato 8

O dia em que minha mãe me contou que estava grávida e eu descobri que teria um irmão. Eu tinha cinco anos e ela deixou que eu escolhesse o nome. Rafa, te amo!

Ato 9

Todos as épocas em que um circo ou um parque de diversão chegava na cidade. Eu ficava contando os dias para que meus pais me levassem até lá.

Ato 10

As inúmeras viagens para São Paulo para ver a outra metade da família. O cheiro da casa da minha avó, o reboco no fundo do vaso sanitário que me fazia ter verdadeira repulsão a ele, o panetone, as balas que meu avô trazia... Idas ao Simba Safári, zoológico e shopping com o Aron e a Taís.

Ato 11

As perdas. Taís, minha avó Jacira e meu avô Geraldo. É triste despedir de quem se ama.

Ato 12

Domingos na casa da minha avó Maria Luiza e meu avô Clodovino. Família toda reunida, um falando mais alto que o outro...

Ato 13

O dia em que quase morri em um acidente de carro, a caminho do sítio em Ladainha. Uma carreta ultrapassando a outra numa pista sentido duplo, no Trevo de Jampruca. O abismo, a derrapagem, o tombamento, gritos e a poeira subindo. Fui o último a ser retirado do carro.

Ato 14

As inúmeras idas às fazendas que meu pai comprava. Em uma delas, íamos todos os sábados para tratar de porcos. É óbvio que eu ODIAVA, mas era quase uma obrigação. Lembra do lema “família unida jamais será vencida”? Mais ou menos por aí.

Ato 15

Acordar cedo para ir a Escola Bíblica Dominical. Eu queria MATAR quem concebeu isso. Acordar DOMINGO, oito horas da manhã? Demorei a entender o significado de religião... A fé move montanhas, hoje eu sei.

Ato 16

O dia em que beijei pela primeira vez. Aposto que vocês querem detalhes...

Ato 17

O dia em que eu transei pela primeira vez. Se eu não contei nem como foi o primeiro beijo, vocês esperam mesmo que eu conte detalhes de uma foda?

Ato 18

Namoros. Não me arrependo de absolutamente nada.

Ato 19

O dia em que eu finalmente não precisei mais mentir. É tão bom saber que aquilo que você é conta mais do que o quê você faz entre quatro paredes.

Ato 20

Aula de teatro, de canto, violão, saxofone, teclado... Joguei a toalha...

Ato 21

UFV. Quatro anos incríveis. Parecia até um daqueles seriados: de repente um cara vai morar sozinho e a trancos e barrancos se ajeita na vida. Saí de lá com o diploma de jornalista, mas mais do que isso, com maturidade e responsabilidade suficiente para prosseguir.

Ato 22

Instituto Serginho. Trabalhar em uma ONG te faz ser mais gente, te tira de um pedestal e aproxima do verdadeiro Brasil que existe e que infelizmente passa bem longe das grandes lojas e fileiras dos supermercados. Acorda gente! Tem um monte de gente dormindo ao relento, sem um prato de comida.

Ato 23

Amigos em festas. Acho que sou um cara de sorte por sempre conviver com um montão de gente que gosta de mim. E eu gosto um tantão de todas elas também.

Ato 24

Meu próprio negócio não deu certo. Tudo na vida tem um porquê e eu sei que a Exclusivo Comunicação Integrada foi o começo de tudo.

Ato 25

A volta para SP, a pós, os projetos, o hoje!

Como diz o cartão que recebi hoje de dois amigos cariocas: “Sonhos tem seu próprio tempo, eles seguem o ritmo do coração”.

Quer saber? Tá explicado... Meu coração bate em ritmo acelerado!

2 comentários:

luzio nunes disse...

bom saber que apesar de nao ter alcançado o objetivo principal, meu projeto fez diferença na vida de algumas pessoas...

Anônimo disse...

voce fez parte de um ato da minha vida. desde um simples flerte, ha meses se falando sem se tocar. ate o momento que nos encontramos. foi um unico dia. uma unica noite . mas foi cosmico. hj nao tenho 25 atos da minha vida . por razoes obvias, se vc tem 25, devo ter uns 50 ou mais...mas isso nao importa. tem alguns que eu ate vivenciei tbem..quem nunca prendeu o pe na roda da bike! quem nunca deu o 1o beijo..a 1a transa..e deixar de mentir, realmente é o melhor de todos. ontem vi suas fotos...um filme que te fiz. vc sempre estara em um lugar mto especial em meu peito. gosto de vc. cuide se
bjs
Ma