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domingo, 29 de novembro de 2009

Mais uma resposta por email

"O livro 'A GAROTA QUE EU PERDI' é envolvente, intrigante, com ótima narrativa. A riqueza de detalhes nos transporta à história, nos fazendo sofrer com Ana, a personagem principal. O final é surpreendente... assim como todo o livro. Controlar a ansiedade de ler a continuação com certeza é a pior parte... Consigo visualizar muito sucesso pela frente!"

Cris, 29


Eu preciso falar mais alguma coisa ainda? Obrigado, Cris!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Antes só ou mal acompanhado?

- Você tem certeza que espera encontrar a “pessoa certa” no meio de uma pista de dança?

Emudeci. Ele, meu amigo, tinha plena razão e, agora diante de algo tão óbvio, só me restava perguntar o porquê de eu nunca ter percebido isso antes. Odeio comer mosca, ainda mais quando as coisas são tão explícitas e descaradas.

Ao som dos cdjs não adianta a ilusão de um encontro casual, espontâneo. As pessoas estão ali com objetivos bem claros, e qualquer aproximação só se justifica por uma explosão carnal ou mesmo por um interesse não declarado em suprir a depressão momentânea causada pela embriaguez. No outro dia, sobram ressaca, bad e solidão. Cada um na sua, lutando arduamente para sobreviver!

Em uma atmosfera carregada por luzes coloridas e uma euforia induzida, não há espaços para anjos. Como esperar então que a flecha do cupido te acerte em cheio? Impossível! E antes que digam que isso é um texto descrente e frustrado de um mal amado: aprendi que me basto. Nunca me senti tão satisfeito pela incrível pressão provocada pelos dois conjuntos de músculos das minhas mãos. Vivo aventuras épicas, sou amante de estereótipos perfeitos e evito qualquer tipo e risco de exposição daqueles esquecidos dentro de quartos escuros, “matinhos”, banheiros, vapores...

Tenho medo da promiscuidade, da fornicação inconsequente. Mas isso ainda é pouco, perto do medo que tenho de me relacionar com certos tipos programados exclusivamente para o seu bel prazer.

Eu quero um namoro, não um divã. Não preciso de apenas mais uma companhia para as baladas. Quero me divertir com coisas simples e inusitadas, rir e me emocionar com pequenos gestos. Não quero me tornar um pai, o ditador, aquele que impõe regras. Espero o mínimo de maturidade, para que possamos crescer juntos. É pedir demais?

No fantástico mundo de Doug não tem cavalo branco, carruagem e outras tantas fantasias, mas me permiti sim idealizar um perfil responsável, bonito, inteligente e divertido. Mais do que isso para quê, não é?

Que fique claro: não estou a procura. Mesmo porque namoros assim não se “acham” ou “caçam”... eles simplesmente acontecem.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Case Geisy, o tamanho da vergonha

As atitudes tomadas pela UNIBAN no caso Geisy dão um belo case de como NÃO agir em situação de crise. Erros estratégicos infantis e grotescos do departamento de marketing, principalmente no uso da assessoria de imprensa, resultaram em uma sequência de ações que fogem totalmente das lições mais básicas ensinadas por Kotler e Armstrong.

Um overview rápido: Informação truncada, falta de posicionamento claro, omissão do reitor , expulsão da aluna, revogação da decisão três dias depois, etc e tal.

Cadê o corpo docente do curso de Marketing e/ou Jornalismo para uma assessoria imediata? Não posso acreditar que tem dedo de alguém da área em todo esse imbróglio. É tudo muito burro, incosciente, estúpido. Revela muito sobre a instituição (a essência dela, seus profissionais) que sempre teve a qualidade questionável e fama de caça níquel exposta na oferta dos inacreditáveis cursos à partir de R$ 199.

Expõe professores e administradores despreparados para os cargos que ocupam. Mostra que as atitudes de hostilização no incidente não foram tão absurdas... elas refletem exatamente aquilo que a instituição é e pensa. MEC, aproveite a oportunidade e avalie a ementa desses cursos e qualificação dos docentes... O mercado agradece.