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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Amadurecimento

Ontem eu descobri que a única pessoa capaz de me tirar do prumo, e me detonar em frações de segundo, sou eu mesmo! Quando percebo que pisei na bola, que fui burro, ingênuo, malicioso ou estúpido, sou tomado por uma cólera corrosiva, um sentimento puro e simples de ódio. Odeio errar.

"Como fui burro, meu Deus!"

No diálogo que crio comigo mesmo, o meu eu do presente - super esperto, inteligente, perspicaz - odeia o meu eu do passado - ignorante, bobo, imaturo. Que fique claro que esse embate é atemporal. Os dois eus podem ser separados por segundos, minutos, horas, dias, meses, anos... e se colidirem a qualquer instante, em qualquer lugar.

"Como sou esperto, meu Deus!"


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