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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Heróis

O Ricardo Campos, meu amigo super engajado em temas políticos, deu o start e eu peguei o embalo enquanto espero por seu post lá no Onbuddiesman:

Depois de um retirante/sindicalista, uma seringueira/evangélica arretada. Ou o melhor seria uma mãe no controle? Concordo que economista é tudo muito chato, quadrado e não representa o brasileiro médio, aquele que passa do nosso lado com todo o jeitinho e pinta de malandro. Carioca, Policarpo Quaresma e a busca por um herói que nos represente, o salvador da pátria. Sassá Mutema... Parentes, não restam dúvidas. A vida, mais uma vez, imita a arte.

Quais os próximos estereótipos que elegeremos? O pantaneiro, o gaúcho viado, o caipira, o playboy, o mendigo, o cafetão, a prostituta, o viciado? Talvez seja por isso que quando o assunto é política tudo pareça perdido. Estamos presos demais a imagens, símbolos, fenótipos e arquétipos que nem nos damos conta do valor das idéias.

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