segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Heróis
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
O plano que eu não pretendo perder
A fazenda do facebook
A que se deve o tamanho sucesso do aplicativo FarmVille no Facebook? Não sei.
De repente, da noite para o dia, o meu mural foi invadido por notificações com as atualizações de amigos que, ao invés de mensagens, vídeos e quizes, anunciavam os seus tratores, plantações, expansão, cercas, galinhas e vacas.
Como tento ser um cara 2.0, ligado a tudo e sempre atento às tendências, me juntei ao grupo e logo me vi diante de uma plantação à espera da colheita. Eu estava na minha fazenda! Um clique depois e tudo estava convertido em moedas, que logo poderiam ser trocadas por mais sementes repetindo todo o processo até que eu pudesse, enfim, comprar uma casa que me abrigasse (e os tratores, cercas, galinhas e vacas que eu falei ali em cima).
Bastou entretanto que eu ficasse um dia sem entrar no Facebook para tudo desandar: minha plantação morreu e meu mural foi completamente dominado por fazendeiros e seus rompantes agrícolas. Jogo de estratégia? Uma tentativa talvez, mas que não requer o mínimo de esforço, criatividade ou inteligência crítica dos seus participantes. Absolutamente infantil. Não deu outra: saí na mesma hora e com a ajuda do Xavier - meu amigo que não é caipira e tem horror a lida na roça - consegui desativar aquelas notificações irritantes que pipocavam sem parar no meu mural.
Ficou interessado?!? Tome nota:
É sério, gente! Todo mundo fala em adultização das crianças, mas está na hora de começar a discutir também, e com certa urgência, a infantilização dos adultos.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Continuando a saga pela política brasileira...
ir.re.vo.gá.vel
adj (lat irrevocabile)
Sempre tive certeza da fragilidade dos conceitos e da postura no âmbito petista. Mas fui conferir. Está lá no Michaelis-online: “Não revogável, que não se pode anular.” Mas políticos têm uma lógica própria e particular. Deve acontecer o mesmo com o campo dos conceitos.
O líder do PT no senado (lí.der sm -ingl. leader- 1 Chefe, guia. 2 Tipo representativo de um grupo) bradava aos quatro ventos a importância de repelir a postura de Sarney e clamava por seu afastamento. Com o cargo de “líder” que lhe foi designado, a certeza dos votos de seus cúmplices nesse sentido era certa. Mas Mercadante parece também ter descoberto a fragilidade dos seus próprios conceitos e a dos seus pares. Ninguém pode vencer o líder maior, o Pai de todos, aquele que consegue assumir o papel de rei e de bobo em sua política de pão e circo.
Ao final, nem o próprio Mercadante resistiu ”Mais uma vez na minha vida, o presidente Lula me deixa numa situação que não tenho como dizer não”
Não poderia ser diferente. O dicionário petista virou cartilha, escrita por Lula de próprio punho. Imaginem! Não podia dar em outra!
...Até eles se confundem!
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* Ricardo Campos, 27, agora escreve semanalmente para o D delivery! enquanto toma fôlego para a criação do seu próprio blog.
Clube das Luluzinhas
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Viralíssimo
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Sobre xales e agendas...
Casualty
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Aprendizado
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Drimio, a rede das marcas
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Qual a diferença entre mim e Markus Zusak?
Milhões de cópias vendidas...rss
Mas eu ainda chego lá, anota aí!
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Que me desculpem os fumantes, mas...
Foi o primeiro fim de semana longe da insuportável fumaça dos cigarros alheios e ao que tudo indica os fumantes sobreviveram, prova que com um esforço mínimo (ou uma proibição drástica) é possível sim abandonar o vício. Eu tinha minhas dúvidas se a lei de fato seria respeitada, como as grandes casas noturnas controlariam o acesso e como reagiriam diante de práticas contraventoras. Tudo foi muito educado e respeitoso, pelo menos onde eu estive. É claro que, vez ou outra, alguém pelos cantos ou mesmo agachado com grupinhos à volta tentava disfarçar o agora criminoso hábito de soltar baforadas em locais fechados. Eram cenas inusitadas, às vezes engraçadas e outras preocupantes, porque mostram como a dependência à nicotina é algo sério e de saúde pública. O mais legal de tudo? Voltar para casa sem aquele cheiro insuportável impregnado na pele, nos cabelos e na roupa.
domingo, 9 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Cigarro OUTDOOR
Quer dizer que contra liminares e reclamações de empresários da noite a lei antifumo finalmente entrou em vigor? É hora de sair às ruas e ver como isso funciona na prática. Será que os maços de cigarro serão confiscados na porta de entrada das grandes casas noturnas? Ou fumantes serão advertidos quando riscarem os fósforos ou acenderem os seus isqueiros? É pagar para ver!
Enquanto isso, durante o dia, fumantes por todos os cantos, sozinhos, em grupos, reclamando, rindo, conversando. Sim! Mais um ponto para a lei que ajudou a socializar os paulistas, tornando as ruas um grande ponto de encontro e a escapadinha para fumar no meio do expediente, o evento do momento. Resultado: bitucas, milhares delas jogadas na sarjeta.
É aquela velha história de empurrar a poeira para baixo do tapete. São Paulo empurrou a fumaça para fora dos ambientes fechados. Questão de saúde pública? Que nada! 2010 está aí pessoal e a lei antifumo é uma manobra super inteligente do presidenciável José Serra. Pois é, ele percebeu que só com aquele papo de ex-ministro da saúde e de vacinação gratuita preventiva da gripe para idosos, seria difícil vencer inclusive as disputas internas de seu partido. Cada um joga com a arma que tem. Ele jogou com o cigarro de terceiros, que nunca mais hão de fumar dentro de locais fechados. E agora Aécio? E agora Dilma? É hora de movimentar as suas peças dentro desse imenso tabuleiro propagandista e eleitoreiro.
Falem bem, falem mal, falem de mim
Eu adoro falar mal, assumo. E se isso já foi um problema na minha vida hoje é uma solução. É claro que não vivo em função de destronar aqueles que me afrontam, confrontam ou que me incomodam. Dou a eles o espaço que merecem, quase sempre muito pouco. Não consigo ser indiferente ou guardar para mim o mal que eles me fazem e basta que alguém se mostre aberto a compartilhar da minha opinião que eu começo o discurso que não poupa os desafetos. E se não tem ninguém que me escute, não tem problema: falo sozinho mesmo!
É mais forte do que eu. Quando percebo tudo transborda. Eu simulo que estou cara a cara com a pessoa, que falo tudo o que pensa, aquilo que me incomoda, os demônios que me acompanham. E de repente, como em um passe de mágica estou livre de tudo. Uma catarse! Libero tudo o que de pior existe em mim e no minuto seguinte estou pronto para tudo de novo. Purificado, sem rancor, ressentimento, raiva.
Eu ofereço na boa o outro lado da minha face para mais um tapa a qualquer um dos que de alguma forma já me magoaram. Pago para ver. Perdôo com facilidade, da noite para o dia ou do dia para a noite. Não guardo raiva de ninguém e esqueço, de verdade, tudo o que não presta. Não tem espaço na minha cabeça para esse tipo de coisa. Os fins justificam o meio. Falo mal sim e não vejo o menor problema nisso.