Dois fatos impressionantes noticiados no fim de semana:
1) “Polonês acorda após coma de 19 anos - Jan Grzebski, hoje com 65 anos, ficou espantado com as mudanças na Polônia e em sua família durante o tempo em que permaneceu em coma. ‘Agora eu vejo pessoas nas ruas com telefones celulares e há tantas coisas boas nas lojas que eu fico tonto’, disse ele à TV do país. ‘Quando entrei em coma, havia apenas chá e vinagre nas lojas, a carne era racionada e havia imensas filas para abastecer os carros em toda parte.’ (BBC Brasil)”
2) “Na Inglaterra, um homem recebeu a pior notícia que uma pessoa pode ouvir de um médico: ‘você está com uma doença terminal e tem um ano de vida’. Quem garantiu isso foram os médicos de Newkey, na Cornuália, (...) onde John mora desde que nasceu há 62 anos. O diagnóstico foi claro: câncer no Pâncreas. ‘Fiquei em frangalhos. Quatro dias sem comer, sem dormir, só pensando na vida que estava para acabar. Foi quando decidi que iria viver intensamente, feliz, como um rei. Até o último instante’, diz John. Ele gastou tudo o que tinha e só então descobriu que o médico estava errado.” (Fantástico)
Pensando nisso, resolvi propor a alguns amigos, na tarde desta segunda, as seguintes situações:
A) Se por alguma razão você ficasse dezenove anos inconsciente e só acordasse em 2026, que mundo veria ao abrir os olhos? O que gostaria de ver? Ou ainda o que te chocaria ou assustaria?
“Gostaria de acordar em uma sociedade no mínimo mais consciente de sua responsabilidade ambiental. Em que o consumismo exagerado que tanto polui o planeta e contribui para a distorção de valores que acontece na cabeça de milhões de pessoas passasse a ser encarado como algo imoral. No entanto, acho que daqui a 19 anos infelizmente a realidade com que nos depararemos será outra: uma sociedade que paga o preço dos abusos realizados ao planeta em que vivemos.” (Ludmilla Gutierrez – Jornalista)
“No campo da saúde, eu vejo uma evolução no tratamento de algumas doenças que hoje são irreversíveis, como o câncer, AIDS, diabetes. Gostaria de ver uma maior punição a todo tipo de violência, seja o tráfico, lavagem de dinheiros, corrupção... Uma mudança severa que fosse capaz de resolver as questões do país. A violência sempre vai existir, mas espero um maior controle por parte das autoridades. As alterações climáticas serão cada vez maiores e nortearão as pautas dos jornalistas. Ficaria chocado ao ver um cidadão comum de hoje, repetindo os mesmos erros no futuro.” (Guilherme Schröder – Assessor de Imprensa)
B) Suponhamos que um diagnóstico apontasse que lhe resta pouco mais de 12 meses. Como ocuparia o seu tempo? O que você faria?
“Se eu tivesse só um ano aqui, ia passar metade viajando pelo mundo, conhecendo todas as maravilhas que sonho em conhecer, principalmente o Oriente que tem uma cultura tão encantadora e diferente da nossa e a Europa é claro, puro luxo! A outra metade passaria com as pessoas que mais amo, minha família e amigos queridos.” (Ludmilla Gutierrez – Jornalista)
“Faria outros testes e exames para confirmar esse diagnóstico, e caso confirmasse procuraria me divertir, e ficar o maior tempo possível ao lado das pessoas que eu amo. Acho que não sairia fazendo bagunça, porque mesmo com a certeza de minha morte não gostaria de ser lembrado de forma negativa. Mas divertiria sim, e muito, mas isso sem precisar desapontar e chatear quem quer que fosse. Viajaria, afinal sempre é bom conhecer novos lugares enquanto é tempo.” (Rafael Pereira – estudante)
“Eu me mataria assim que recebesse essa notícia” (Cristiano Lara – Estudante)
“Pararia de fazer tudo o que eu faço e me mudaria para um lugar maior, onde eu pudesse fazer e experimentar coisas novas” (Hilton Manoel – Economista )
E você, o que faria?
1) “Polonês acorda após coma de 19 anos - Jan Grzebski, hoje com 65 anos, ficou espantado com as mudanças na Polônia e em sua família durante o tempo em que permaneceu em coma. ‘Agora eu vejo pessoas nas ruas com telefones celulares e há tantas coisas boas nas lojas que eu fico tonto’, disse ele à TV do país. ‘Quando entrei em coma, havia apenas chá e vinagre nas lojas, a carne era racionada e havia imensas filas para abastecer os carros em toda parte.’ (BBC Brasil)”
2) “Na Inglaterra, um homem recebeu a pior notícia que uma pessoa pode ouvir de um médico: ‘você está com uma doença terminal e tem um ano de vida’. Quem garantiu isso foram os médicos de Newkey, na Cornuália, (...) onde John mora desde que nasceu há 62 anos. O diagnóstico foi claro: câncer no Pâncreas. ‘Fiquei em frangalhos. Quatro dias sem comer, sem dormir, só pensando na vida que estava para acabar. Foi quando decidi que iria viver intensamente, feliz, como um rei. Até o último instante’, diz John. Ele gastou tudo o que tinha e só então descobriu que o médico estava errado.” (Fantástico)
Pensando nisso, resolvi propor a alguns amigos, na tarde desta segunda, as seguintes situações:
A) Se por alguma razão você ficasse dezenove anos inconsciente e só acordasse em 2026, que mundo veria ao abrir os olhos? O que gostaria de ver? Ou ainda o que te chocaria ou assustaria?
“Gostaria de acordar em uma sociedade no mínimo mais consciente de sua responsabilidade ambiental. Em que o consumismo exagerado que tanto polui o planeta e contribui para a distorção de valores que acontece na cabeça de milhões de pessoas passasse a ser encarado como algo imoral. No entanto, acho que daqui a 19 anos infelizmente a realidade com que nos depararemos será outra: uma sociedade que paga o preço dos abusos realizados ao planeta em que vivemos.” (Ludmilla Gutierrez – Jornalista)
“No campo da saúde, eu vejo uma evolução no tratamento de algumas doenças que hoje são irreversíveis, como o câncer, AIDS, diabetes. Gostaria de ver uma maior punição a todo tipo de violência, seja o tráfico, lavagem de dinheiros, corrupção... Uma mudança severa que fosse capaz de resolver as questões do país. A violência sempre vai existir, mas espero um maior controle por parte das autoridades. As alterações climáticas serão cada vez maiores e nortearão as pautas dos jornalistas. Ficaria chocado ao ver um cidadão comum de hoje, repetindo os mesmos erros no futuro.” (Guilherme Schröder – Assessor de Imprensa)
B) Suponhamos que um diagnóstico apontasse que lhe resta pouco mais de 12 meses. Como ocuparia o seu tempo? O que você faria?
“Se eu tivesse só um ano aqui, ia passar metade viajando pelo mundo, conhecendo todas as maravilhas que sonho em conhecer, principalmente o Oriente que tem uma cultura tão encantadora e diferente da nossa e a Europa é claro, puro luxo! A outra metade passaria com as pessoas que mais amo, minha família e amigos queridos.” (Ludmilla Gutierrez – Jornalista)
“Faria outros testes e exames para confirmar esse diagnóstico, e caso confirmasse procuraria me divertir, e ficar o maior tempo possível ao lado das pessoas que eu amo. Acho que não sairia fazendo bagunça, porque mesmo com a certeza de minha morte não gostaria de ser lembrado de forma negativa. Mas divertiria sim, e muito, mas isso sem precisar desapontar e chatear quem quer que fosse. Viajaria, afinal sempre é bom conhecer novos lugares enquanto é tempo.” (Rafael Pereira – estudante)
“Eu me mataria assim que recebesse essa notícia” (Cristiano Lara – Estudante)
“Pararia de fazer tudo o que eu faço e me mudaria para um lugar maior, onde eu pudesse fazer e experimentar coisas novas” (Hilton Manoel – Economista )
E você, o que faria?
Também não sou tão esperançoso do futuro. Também acho que enlouqueceria ao saber que tenho pouco tempo de vida. Pode ser daqui há um, dez, dezenove, cinqüenta, cem anos. Pode ser na próxima hora, semana ou mês. Morreremos, isso é fato! E em um planeta que pode ou não estar mais desigual, quente, violento, precoce, moderno,... E sem ser piegas: só depende de nós mesmos, do que queremos, buscamos e fazemos. Um ano não é pouco, leitor!
Um comentário:
ahuahuahua otimo texto, ao ler essa frase sua "...Pode ser na próxima hora, semana ou mês. Morreremos, isso é fato" lembro me de uma frase q li, q cujo autor eh Bob Marley ela era mais ou menos assim "Pra que levar a vida tão a sério, se ela nao passa de uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos.".. intao nd melhor q nos divertirmos..
Abraços Doug
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