Sabe quando sobe um frio na barriga, a respiração falha, o coração dispara, o corpo se aquece - depois se esfria rapidamente - e o chão desaparece sob os seus pés? Foi assim ontem.
Ainda não me acostumei, não assimilei a ideia de que tudo mudou e, com lágrimas nos olhos, assumo que não estou preparada para viver sem ele. Tenho que ser forte nesse ponto. Foi tudo de repente, sem aviso, uma surpresa. A pior notícia que poderia chegar pela manhã. Atendi o telefone e uma voz, sem piedade, soltou palavras que meu cérebro custou a compreender.
Eu teria de me habituar a viver sem ele. Por quê? Eu me perguntava e sabia que ninguém, jamais, daria uma resposta plausível. Nada, nunca mais, de jantares românticos, declarações apaixonadas, beijos calorosos... Como acreditar que eu poderia amar novamente? Impossível.
E aí, de repente, ontem. Entendam, não estou sendo dramática! Há meses estabeleceu-se o silêncio absoluto e eu fingia acreditar que um dia superaria, que toda aquela dor que me consumia iria embora para sempre com ele. E sem nenhuma explicação ali estava ele, online de novo, bem na minha frente, na tela do meu MSN. "Impossível", repeti para mim mesma, mas não consegui controlar a minha emoção e veio tudo: o frio na barriga, a falta de ar, o coração disparado, a sensação febril e aquele vácuo no chão.
Entendam, não estou sendo exagerada. Marcos morreu de um AVC em janeiro, o que tornaria impossível a sua presença no mundo virtual, não? Óbvio que sim, tentei me convencer, mas não resisti até clicar sobre o seu nome e puxar assunto. Senti toda dor, de novo, quando Murilo revelou-se. Disse que tinha descoberto a senha do email do irmão e estava ali com uma única missão: encerrar de uma vez por todas aquela conta. Só aí me dei conta de que eu mesma não havia deletado Marcos da minha lista de contatos.
Ainda não me acostumei, não assimilei a ideia de que tudo mudou e, com lágrimas nos olhos, assumo que não estou preparada para viver sem ele. Tenho que ser forte nesse ponto. Foi tudo de repente, sem aviso, uma surpresa. A pior notícia que poderia chegar pela manhã. Atendi o telefone e uma voz, sem piedade, soltou palavras que meu cérebro custou a compreender.
Eu teria de me habituar a viver sem ele. Por quê? Eu me perguntava e sabia que ninguém, jamais, daria uma resposta plausível. Nada, nunca mais, de jantares românticos, declarações apaixonadas, beijos calorosos... Como acreditar que eu poderia amar novamente? Impossível.
E aí, de repente, ontem. Entendam, não estou sendo dramática! Há meses estabeleceu-se o silêncio absoluto e eu fingia acreditar que um dia superaria, que toda aquela dor que me consumia iria embora para sempre com ele. E sem nenhuma explicação ali estava ele, online de novo, bem na minha frente, na tela do meu MSN. "Impossível", repeti para mim mesma, mas não consegui controlar a minha emoção e veio tudo: o frio na barriga, a falta de ar, o coração disparado, a sensação febril e aquele vácuo no chão.
Entendam, não estou sendo exagerada. Marcos morreu de um AVC em janeiro, o que tornaria impossível a sua presença no mundo virtual, não? Óbvio que sim, tentei me convencer, mas não resisti até clicar sobre o seu nome e puxar assunto. Senti toda dor, de novo, quando Murilo revelou-se. Disse que tinha descoberto a senha do email do irmão e estava ali com uma única missão: encerrar de uma vez por todas aquela conta. Só aí me dei conta de que eu mesma não havia deletado Marcos da minha lista de contatos.
Sim, eu tinha a esperança...
2 comentários:
Aiii que lindo!
Muito bom!!!!
Eu fico ansiosaa pra ler o que você vai postar!rs..
Como sempre: MA-RA-VI-LHO-SO texto!rss
Aihh,eu fiquei morrendo de dó dela!rs..
Não sei quando é pior, se é quando o grande amor morre, ou quando ele ainda ta vivo, mas sem você!
É como se ocorresse semelhante certo?
Parte de você fica morta, mesmo que nesse caso, a pessoa esteja viva!rs
E o vazio fica sempre dentro de quem valoriza alguem mais do que , talvez, deveria valorizar!
Mas,é a vida ne?rs
Postar um comentário