Jessica se tornou Jessy por motivos nada convencionais. Não foi pelo dinheiro, pela aparente vida fácil, por inocência ou sobrevivência. Não era o calor que sentia no meio das pernas, e sim o ódio que cegava a sua visão. Ela decidiu que aquela seria uma vingança mais do que merecida.
Pensou também em matar – ele, a outra e a si mesma – mas desistiu porque sabia que todo o ódio que sentia ainda era pequeno para atiçar algum instinto assassino. Melhor desistir do que ter de lidar, além de todo o resto, com a sua covardia.
Iria à zona, portanto, e se tornaria uma delas. Deitaria com quantos homens fossem necessários até o dia em que ele soubesse de sua fama e procurasse por seus serviços. Esperava que, com o tempo, o marido entrasse no muquifo e procurasse por Jessy, sem saber que a puta comentada era, ninguém mais ninguém menos, do que ela mesma – sua esposa!
E por que tudo aquilo? Por uma simples desconfiança que a levou a seguir os passos do marido até a porta do puteiro ao lado. Aquilo explicava todas as reuniões tardias e cada vez mais frequentes, justificava o baixo desempenho sexual dos últimos tempos e o pior de tudo: o pouco rendimento do salário no final do mês. Aos poucos ele se tornou um imprestável.
Não chegou a gostar da vida. Era difícil competir com as meninas, mas aos poucos conquistou o seu espaço, porque atendia – sem preconceitos e sempre disposta – a quem a quisesse, independente do dinheiro oferecido.
Para ela, quanto mais repulsiva a imagem de quem a fodia, melhor! Seu prazer aumentava ao tentar adivinhar a reação do marido quando soubesse do trato que ela dava em todos aqueles homens sujos, nojentos e, as vezes, fedidos. Gozava com cada um deles ansiosa pelo dia em que vomitaria tudo, sem floreios, na cara dele. Talvez ele sentisse por ela, o nojo que um dia ela sentiu por ele. Seria então uma vingança justa e precisa.
Pensou também em matar – ele, a outra e a si mesma – mas desistiu porque sabia que todo o ódio que sentia ainda era pequeno para atiçar algum instinto assassino. Melhor desistir do que ter de lidar, além de todo o resto, com a sua covardia.
Iria à zona, portanto, e se tornaria uma delas. Deitaria com quantos homens fossem necessários até o dia em que ele soubesse de sua fama e procurasse por seus serviços. Esperava que, com o tempo, o marido entrasse no muquifo e procurasse por Jessy, sem saber que a puta comentada era, ninguém mais ninguém menos, do que ela mesma – sua esposa!
E por que tudo aquilo? Por uma simples desconfiança que a levou a seguir os passos do marido até a porta do puteiro ao lado. Aquilo explicava todas as reuniões tardias e cada vez mais frequentes, justificava o baixo desempenho sexual dos últimos tempos e o pior de tudo: o pouco rendimento do salário no final do mês. Aos poucos ele se tornou um imprestável.
Não chegou a gostar da vida. Era difícil competir com as meninas, mas aos poucos conquistou o seu espaço, porque atendia – sem preconceitos e sempre disposta – a quem a quisesse, independente do dinheiro oferecido.
Para ela, quanto mais repulsiva a imagem de quem a fodia, melhor! Seu prazer aumentava ao tentar adivinhar a reação do marido quando soubesse do trato que ela dava em todos aqueles homens sujos, nojentos e, as vezes, fedidos. Gozava com cada um deles ansiosa pelo dia em que vomitaria tudo, sem floreios, na cara dele. Talvez ele sentisse por ela, o nojo que um dia ela sentiu por ele. Seria então uma vingança justa e precisa.
2 comentários:
Texto fantástico, desenho genial!
Interresante! No fundo a vingança e consigo mesmo.
Sucesso !!!!
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