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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Segunda chance

Há tempo para tudo e, contudo, não há tempo para nada. Temos que ser pacientes, temos que nos movimentar. Temos que esperar e fazer acontecer.

Não sei se paro, não sei se corro, na dúvida espero, em marcha lenta. Evito assim choques bruscos, colisões fatídicas. Evito ser ultrapassado por todos. Não sou o coelho, tampouco a tartaruga. O que eu sou? O que nós somos?

Seja você mesmo, não se esponha em demasia. Chore, mas sem soluçar; sorria, mas sem gargalhar; viva, mas sem viver... mais ou menos por aí? Pedem moderação, exigem atitude. Acostumamos a ser incoerentes e dúbios, adaptáveis para os otimistas. Dançamos conforme a música, esperamos pelo grande momento e não suportamos a ideia da vaia. Precisamos do aplauso, do bis.

Dá para começar tudo de novo? E se desse? O que faríamos? Em que iríamos nos contradizer?

2 comentários:

Vinicius Todeschi disse...

gente..

vou rir para não chorar...

Anônimo disse...

da pra começar a pensar na vida de uma forma mais concreta isso sim da, assim como também temos que análisar contextos de realidade e da sociedade em que vivemos