Eu olhei no relógio e me esforcei para entender as horas. Nunca fui bom com ponteiros, assumo, mas não se nega um presente daqueles, muito menos o abandona no fundo de uma velha gaveta. O objeto tinha seu valor e, no meu braço, ostentava muito do pouco que eu intencionava ser. Ele é a urgência de um dia cada vez mais atarefado e me mostra, com precisão e pontualidade londrina, que ainda há tempo para muita coisa.
Gosto de observar o tempo passando em pequenos solavancos, naquelas três velocidades. Acho uma chatice não poder segurar esses breves segundos de contemplação. Tempo mano velho, me ensina a te domar? Ando relapso com esse blog, mais ainda com o Onbuddiesman... falei que começaria o meu segundo livro, que escreveria sobre tudo e mais um pouco. E aí? Nada! Tudo isso já é passado e a sensação é de que o presente me escapou pelas mãos, antes mesmo que eu pensasse nele. De qualquer modo, o futuro me gera desconforto, mas ainda é uma boa escapatória em que posso confiar. Ufa!
Ficam as lembranças e sobra esperança por um 2010 ainda mais cheio de realizações - e naturalmente mais corrido. Não posso reclamar: como disse em um post passado, as coisas simplesmente...ACONTECERAM. E tudo isso é apenas o começo, porque no meu pulso, o meu relógio continua a sua jornada sem parar jamais.
2 comentários:
Não uso relógios pra apreciar os momentos. O tempo fica nas minhas ações.
Mas o que quero dizer é que estou com saudades de você, que eu nem conheço (rsrsrs).
Aonde estão suas idéias? Compartilhe!
Douglas, é verdade! Concordo com a Paula!
abraço
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