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quarta-feira, 9 de maio de 2007

Aquele menino delivery!

Eu fui aquele menino. Cresci sendo “aquele menino”. Aquele que caía da cadeira no meio da aula para arrancar risos dos amigos, aquele que odiava futebol, aquele que voltava para casa cabisbaixo, por ser incompreendido em suas várias formas de expressão. Quis ser ator – até me matriculei em alguns cursos preparatórios– , desisti! Quis ser músico, cantor, e até poderia ter sido se um bom empresário e uma boa equipe comprassem a briga e transformasse a minha falta de talento em mais uma extravagância artística, rentável às grandes gravadoras. Sim, porque eu não me conformaria em ser um artista independente, mesmo porque naquela época eu não tinha a mínima noção do quão bacana isso era.

Mas o mais importante, a fase em que o querer e o ser, de fato, se fundiram veio tempos depois. Quis ser escritor, apresentador de TV, assessor de imprensa. Descobri que tinha um curso que me permitia tudo isso e que ainda não brecava inovações e novidades. Um curso que para muitos era vago e fluído, mas que se encaixava perfeitamente no meu jeito de ser. Em 2006 deixei a Universidade Federal de Viçosa, palco de minhas descobertas, com a certeza de que eu tinha nascido para a comunicação. Tenho orgulho de mim, do que eu fui, mas hoje posso dizer que não sou mais aquele menino. Meu nome é Douglas, sou jornalista e acabo de me mudar para São Paulo, onde pretendo alcançar tudo aquilo que sonhei. É uma questão de tempo.

Um comentário:

Unknown disse...

Também tenho certeza que é apenas uma questão de tempo, Douglas. E para todos nós!

Em breve quero me mudar para a metrópole também.

Nossos dias para o sucesso estão contatos, pode ter certeza.

Abraços.