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"Admiro a Inglaterra por ainda ter um casamento REAL. A maioria dos que eu vejo hoje em dia é FAKE", observou Hallys Soares, que não sei se é de fato o autor da frase, mas merece todo o crédito por ter saído na frente e postado o trocadilho em seu feed de notícias do Facebook antes que qualquer um dos meus outros amigos.
Não se trata de acreditar ou não em casamentos, gostar ou não das cerimônias, apostar ou não na relação monogâmica. Estamos repletos de exceções às regras mais tradicionais de união matrimonial, que funcionam bem no dia a dia. Quem aí não conhece alguém que juntou (ou amigou) há tempos? Ou de casais que simplesmente assinaram os papeis longe de todo o oba oba e boca livre das grandes festas? E aqueles que não precisaram jurar (ou acreditar em ) fidelidade, abrindo a relação e lidando muito bem com isso?
Pior mesmo deve ser perceber que tudo o que você sonhou, acreditou e viveu, acabou ou pior, simplesmente nunca existiu. Frustração! Ninguém vai para o altar esperando algum dia enfrentar um processo de divórcio... Nem deveria. Acreditar e sonhar é que faz com que tudo, por mais bobo, inocente e fake que pareça, se torne real para quem vive. E a desconstrução de uma história perfeita a dois, torna qualquer sentimento real, aos olhos de terceiros, a coisa mais fake do mundo.
Eu admiro o da Inglaterra e a maioria dos casamentos que eu vejo. Fakes ou reais, eles acreditam.